A rede Bitcoin sofreu uma série de ataques de transações de lixo no verão de 2015, eventos que ainda têm um impacto profundo na comunidade Bitcoin. Naquela época, o debate em torno do tamanho do bloco estava em um estado de fervor, e os atacantes tentaram provar que o limite de 1MB para blocos era muito pequeno e facilmente preenchido por transações de lixo.
O ataque foi realizado em quatro rondas. A primeira ronda foi anunciada a 20 de junho, com o plano de gerar 1MB de dados de transação a cada 5 minutos, com o objetivo de causar um congestionamento de transações de 241MB. No entanto, devido a problemas técnicos, este ataque não ocorreu conforme o previsto.
A segunda onda de ataques começou em 29 de junho, causando um impacto considerável na rede. Alguns usuários relataram que o tempo de confirmação das transações aumentou significativamente, mas algumas pools de mineração conseguiram filtrar transações indesejadas. Isso gerou um debate sobre se o filtro de transações prejudica a intercambialidade do Bitcoin.
O terceiro ataque ocorreu no dia 7 de julho, com uma escala e impacto que superaram os dois primeiros. Os atacantes usaram várias estratégias para gerar um grande número de transações de lixo, incluindo o envio de transações de poeira para carteiras públicas, bem como a utilização de endereços com chaves privadas conhecidas. Relata-se que este ataque custou mais de 8000 dólares em taxas. Alguns pools de mineração limparam essas saídas de lixo criando grandes transações de integração.
A última onda de ataques ocorreu em setembro, onde os atacantes mudaram de estratégia e publicaram diretamente chaves privadas com saldo no fórum. Isso resultou em mais de 90000 transações, mas como muitas eram transações conflitantes, o impacto real não foi tão grave quanto na terceira onda.
Esses ataques tiveram um impacto significativo na rede Bitcoin. Eles não apenas impulsionaram algumas mudanças técnicas, como o aumento da taxa mínima de retransmissão e a introdução de limites no pool de memórias, mas também acirraram as divergências na comunidade sobre a questão do tamanho dos blocos. Embora os apoiadores de blocos pequenos tenham acabado por prevalecer, o debate sobre como definir e lidar com transações indesejadas continua até hoje.
Esta série de eventos indica que, mesmo nas fases iniciais, a rede Bitcoin já enfrentava desafios semelhantes. Em comparação, algumas transações na rede atual, embora sejam vistas como "lixo", podem não ter a intenção tão clara ou maliciosa quanto o ataque de 2015. Outra diferença notável é que, recentemente, os gastos com taxas para esse tipo de transação atingiram centenas de milhões de dólares, muito acima do nível de cerca de 10 mil dólares em 2015.
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GateUser-5854de8b
· 08-10 01:06
Está a reaquecer comida fria novamente.
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SolidityNewbie
· 08-10 01:05
Mais uma vez atacado por negociações lixo!
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RetailTherapist
· 08-10 00:58
É apenas a repetição de velhos acontecimentos.
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FOMOSapien
· 08-10 00:56
Negócio de lixo? Hã, quem você acha que é?
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SchrodingerPrivateKey
· 08-10 00:41
Uma batalha de negociação de lixo verdadeiramente emocionante
Em 2015, o Bitcoin sofreu um ataque de transações indesejadas, tendo um impacto profundo no desenvolvimento da rede.
A rede Bitcoin sofreu uma série de ataques de transações de lixo no verão de 2015, eventos que ainda têm um impacto profundo na comunidade Bitcoin. Naquela época, o debate em torno do tamanho do bloco estava em um estado de fervor, e os atacantes tentaram provar que o limite de 1MB para blocos era muito pequeno e facilmente preenchido por transações de lixo.
O ataque foi realizado em quatro rondas. A primeira ronda foi anunciada a 20 de junho, com o plano de gerar 1MB de dados de transação a cada 5 minutos, com o objetivo de causar um congestionamento de transações de 241MB. No entanto, devido a problemas técnicos, este ataque não ocorreu conforme o previsto.
A segunda onda de ataques começou em 29 de junho, causando um impacto considerável na rede. Alguns usuários relataram que o tempo de confirmação das transações aumentou significativamente, mas algumas pools de mineração conseguiram filtrar transações indesejadas. Isso gerou um debate sobre se o filtro de transações prejudica a intercambialidade do Bitcoin.
O terceiro ataque ocorreu no dia 7 de julho, com uma escala e impacto que superaram os dois primeiros. Os atacantes usaram várias estratégias para gerar um grande número de transações de lixo, incluindo o envio de transações de poeira para carteiras públicas, bem como a utilização de endereços com chaves privadas conhecidas. Relata-se que este ataque custou mais de 8000 dólares em taxas. Alguns pools de mineração limparam essas saídas de lixo criando grandes transações de integração.
A última onda de ataques ocorreu em setembro, onde os atacantes mudaram de estratégia e publicaram diretamente chaves privadas com saldo no fórum. Isso resultou em mais de 90000 transações, mas como muitas eram transações conflitantes, o impacto real não foi tão grave quanto na terceira onda.
Esses ataques tiveram um impacto significativo na rede Bitcoin. Eles não apenas impulsionaram algumas mudanças técnicas, como o aumento da taxa mínima de retransmissão e a introdução de limites no pool de memórias, mas também acirraram as divergências na comunidade sobre a questão do tamanho dos blocos. Embora os apoiadores de blocos pequenos tenham acabado por prevalecer, o debate sobre como definir e lidar com transações indesejadas continua até hoje.
Esta série de eventos indica que, mesmo nas fases iniciais, a rede Bitcoin já enfrentava desafios semelhantes. Em comparação, algumas transações na rede atual, embora sejam vistas como "lixo", podem não ter a intenção tão clara ou maliciosa quanto o ataque de 2015. Outra diferença notável é que, recentemente, os gastos com taxas para esse tipo de transação atingiram centenas de milhões de dólares, muito acima do nível de cerca de 10 mil dólares em 2015.