AfCFTA | As exportações de Moçambique para a África superam os $1,5 bilhões em um ano, enquanto o comércio intra-africano aumenta as oportunidades comerciais
As exportações de Moçambique para outros países africanos no último ano atingiram 1,5 mil milhões de dólares norte-americanos. De acordo com António Grispos, Secretário de Estado do Comércio, que falou durante a abertura do MozExport – uma plataforma realizada na província central de Tete para fomentar acordos comerciais e oportunidades de diversificação das exportações – estes números mostram que o comércio ainda está largamente concentrado na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no âmbito de uma zona de livre comércio.
“Para o governo, está claro que conseguimos estabelecer acordos de parceria económica que oferecem um enorme potencial para aumentar e diversificar a base das nossas exportações através da participação activa do espírito empreendedora do nosso sector, que é dominado por micro, pequenas e médias empresas,” disse Grispos.
Ele acrescentou:
“Os acordos de parceria económica permitem que a produção nacional aceda a estes mercados isenta de direitos aduaneiros e, por vezes, isenta de quotas, tornando a oportunidade de internacionalizar a nossa produção local através das exportações mais competitiva e inclusiva.”
Grispos observou que esses mercados preferenciais representavam apenas 49 por cento do total das exportações. Ele também destacou o crescimento sustentado nas exportações agrícolas – cerca de 13 por cento, representando 12 por cento do total das exportações.
Apesar da diversificação em novos mercados, as micro, pequenas e médias empresas contribuíram apenas 19 por cento do total das exportações, indicando uma inclusão empresarial limitada.
Como o AfCFTA se Encaixa
A Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA), lançada em 2021, fornece uma estrutura mais ampla para Moçambique e outros países africanos expandirem esses fluxos comerciais.
Missão: Acelerar o comércio intra-africano através da eliminação de tarifas em até 90 por cento dos bens, reduzindo barreiras não tarifárias e harmonizando regras comerciais para fortalecer cadeias de valor regionais.
Visão: Criar o maior mercado único do mundo por população – abrangendo 1,4 bilhões de pessoas em 55 países – e transformar a África em um bloco comercial competitivo a nível global.
À medida que as exportações de Moçambique aumentam, espera-se que a AfCFTA:
Custos de comércio mais baixos: Ao reduzir tarifas e agilizar a alfândega, as exportações moçambicanas, como produtos agrícolas, produtos manufaturados e recursos energéticos, podem atingir novos mercados africanos de forma mais económica.
Diversificar mercados: Em vez de depender fortemente da SADC, Moçambique terá acesso a todo o continente, abrindo portas para a África Ocidental, Norte e Central.
Apoiar as PME: A AfCFTA coloca uma ênfase especial na inclusão de micro, pequenas e médias empresas, que dominam a economia de Moçambique, mas atualmente contribuem apenas com 19% das exportações.
Impulsionar a industrialização: Ao conectar produtores a cadeias de valor regionais maiores, Moçambique pode passar de exportar principalmente matérias-primas para produtos processados e com valor acrescentado.
Promover o crescimento inclusivo: Espera-se que o aumento das exportações e a integração regional gerem empregos, atraiam investimento e apoiem o desenvolvimento sustentável.
Em essência, os crescentes fluxos comerciais relatados por Moçambique não apenas refletem o progresso regional, mas também sinalizam como o AfCFTA pode reconfigurar o futuro econômico da África – construindo um continente mais integrado, competitivo e resiliente.
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AfCFTA | As exportações de Moçambique para a África superam os $1,5 bilhões em um ano, enquanto o comércio intra-africano aumenta as oportunidades comerciais
As exportações de Moçambique para outros países africanos no último ano atingiram 1,5 mil milhões de dólares norte-americanos. De acordo com António Grispos, Secretário de Estado do Comércio, que falou durante a abertura do MozExport – uma plataforma realizada na província central de Tete para fomentar acordos comerciais e oportunidades de diversificação das exportações – estes números mostram que o comércio ainda está largamente concentrado na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no âmbito de uma zona de livre comércio.
“Para o governo, está claro que conseguimos estabelecer acordos de parceria económica que oferecem um enorme potencial para aumentar e diversificar a base das nossas exportações através da participação activa do espírito empreendedora do nosso sector, que é dominado por micro, pequenas e médias empresas,” disse Grispos.
Ele acrescentou:
Grispos observou que esses mercados preferenciais representavam apenas 49 por cento do total das exportações. Ele também destacou o crescimento sustentado nas exportações agrícolas – cerca de 13 por cento, representando 12 por cento do total das exportações.
Apesar da diversificação em novos mercados, as micro, pequenas e médias empresas contribuíram apenas 19 por cento do total das exportações, indicando uma inclusão empresarial limitada.
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A Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA), lançada em 2021, fornece uma estrutura mais ampla para Moçambique e outros países africanos expandirem esses fluxos comerciais.
À medida que as exportações de Moçambique aumentam, espera-se que a AfCFTA:
Em essência, os crescentes fluxos comerciais relatados por Moçambique não apenas refletem o progresso regional, mas também sinalizam como o AfCFTA pode reconfigurar o futuro econômico da África – construindo um continente mais integrado, competitivo e resiliente.
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